terça-feira, 24 de julho de 2012

TRISTEZA OU DEPRESSÃO?

 
 
 A depressão clínica é diferente dos sentimentos normais de tristeza ou de “baixo astral”- afeta acentuadamente o pensamento, os sentimentos e o comportamento.
De maneira geral, a depressão é a tristeza que não passa, e que muitas vezes parece não ter um motivo definido. Entendemos que em momentos de grande tristeza, as pessoas sintam um grande desânimo diante da vida. O problema é que, muitas vezes, a tristeza pela morte de alguém querido, pelo fim de um relacionamento, pela perda de um emprego, não passa. Normalmente, a tristeza é vencida depois de um período de luto, e a vida recomeça. Mas, quando ela não vai embora, pode estar encobrindo uma depressão. Se uma pessoa percebe que está com muita dificuldade para vencer o sofrimento, deve procurar auxílio quanto antes.
A depressão varia pouco de dia para dia ou segundo as circunstâncias, o número e a gravidade dos sintomas permitem determinar três graus de um episódio depressivo: leve, moderado e grave.
Sintomas depressivos:
 
Sentimentos de :
  • Tristeza ou sensação de vazio
  • Falta de esperança, pessimismo ou culpa
  • Desamparo ou inutilidade
 
Sinais de:
  • Incapacidade para tomar decisões
  • Redução da capacidade de concentração e memorização
  • Falta de interesse ou prazer em atividades normais como esportes, música ou conversas pelo telefone
  • Problemas no trabalho e com a família
 
Queixas de:
  • Perda de energia e motivação
  • Dificuldade para pegar no sono
  • Problemas de apetite; emagrecimento ou ganho de peso
 
Mudanças de comportamento:
  • Inquietação e irritabilidade
  • Desejo de ficar sozinho a maior parte do tempo
  • Abandono de “hobbis”e outras atividades
  • Abuso de bebidas ou drogas

Conversas sobre:
  • Morte
  • Suicídio (ou tentativa de suicídio)
  • Problemas do sono e diminuição de apetite
  • Diminuição da auto-estima e da autoconfiança
  • Idéias de culpabilidade e ou de indignidade
 
Se alguém que você conhece demonstra muitos sintomas de depressão, incentive-o a procurar tratamento.
 

terça-feira, 10 de julho de 2012

Síndrome de Gabriela


"Eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim, eu sou mesmo assim e vou ser sempre assim, Gabriela.”

O trecho da música da Maria Bethania nos faz refletir a respeito da capacidade do ser humano em acreditar que nós não precisamos de mudanças e os comportamentos que temos fazem parte do que somos. Outros exemplos para ilustrar essa ideia são algumas respostas que você já deve ter ouvido em algumas discussões:

“Eu sinto muito, mas eu sou assim!” “Não adianta. Você pode não gostar, mas eu sou assim!”. “Sei que isto não é certo, mas eu sou assim!”.

Estas respostas soam como se fossem suficientes e determinantes para estabelecer um argumento indiscutível, independente de quaisquer julgamentos ou conjunto de princípios. Nada pode ser alterado e as coisas precisam ser do jeito que são, possivelmente, continuarão tendo os mesmos resultados de sempre.

O que acontece?

*Estagnação.

Há pessoas com atitudes imobilizadoras e retrógradas, evitando o novo, a mudança e desejando que o mundo cristalize para não ter o que mudar. Elas se apegam na sua suposta incapacidade e pela dificuldade em lutar contra suas certezas equivocadas e convenientes, se colocam como parte passiva e acreditam que nada pode ser feito de maneira diferente.

*Achar que tudo está bom do jeito que está!

Com tantas mudanças ocorrendo na vida, seguramente estas pessoas estão perdendo a oportunidade de aprender com o novo e descobrir outras possibilidades.

Por que isso ocorre?

Uma hipótese é que a fonte de tudo isso é o medo!

O medo nos aprisiona e nos impede de expressar nossa verdadeira identidade que esta submersa pela repressão, a rejeição e a crítica das pessoas de nosso convívio. Transformando nossa força em fraqueza.

O que pode ser feito?


Se permita transformar-se, tome uma decisão de conhecer-te e olhar para suas experiências positivas ou negativas como possibilidades de aprimoramento pessoal, faça psicoterapia.

Os problemas surgem para nos ensinar algo que precisamos saber. Descubra-te!

Como disse Ralph Waldo Emerson: “É impossível que um homem seja enganado a não ser por si mesmo”.

Se você tem perguntas, dúvidas, sugestões ou comentários participe, entre em contato conosco e teremos o prazer de ajudar! 

Referências Bibliográficas:

Lima, Pr. Neemias dos Santos; A Síndrome de Gabriela.


Martins, Rogério; A Síndrome de Gabriela.


Blog do Egnaldo Paulino.

Ponder, Catherine; O milionário Josué; Editora Novo Mundo.

sábado, 26 de maio de 2012

Você pode brilhar!!!

 
 
 
“Nosso medo mais profundo não é crer que somos inadequados. Nosso medo mais profundo é saber que somos poderosos além da conta. É nossa luz, não a nossa obscuridade o que mais nos assusta. Nós nos perguntamos: quem sou eu para me sentir brilhante, atraente, talentoso, poderoso? Mas na realidade, quem é você para não sê-lo? Você é um menino de Deus. Teu jogo de ser insignificante não serve ao mundo. Não tem nada de iluminação em fazer-te menor, com a finalidade de outras pessoas não se sentirem inseguras ao teu redor. Todos nós podemos brilhar, tal como fazem os meninos. Todos nós nascemos para manifestar a Glória de Deus, que se encontra em nosso interior. Esta Glória não está dentro de uns, está dentro de todos nós. Quando permitimos que nossa própria luz brilhe, inconscientemente damos a oportunidade a outras pessoas para fazer o mesmo. À medida que vamos liberando nossos medos, nossa presença libera os outros automaticamente.”
Nelson Mandela
 
 
Liberte-se de seus medos, conheça-te e permita-se brilhar...
Agende um horário conosco!!!!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Psicoterapia funciona?


Psicoterapia, no sentido genérico, é todo o tratamento mediante o qual uma pessoa treinada, utilizando meios psicológicos, auxilia outra a resolver seus problemas.

Karasu (1997) referiu existirem mais de quatrocentos tipos de diferentes de psicoterapias.

O que teriam todos esses processos em comum? Seus resultados são distintos?

As escolas de psicoterapias oferecem diferentes explicações para as modificações que ocorrem nos pacientes que se submetem a estes tratamentos.

Atualmente embora se conheça muito mais sobre os processos que ocorrem na intimidade do paciente, estamos ainda longe de chegar a um consenso sobre o que faz com que ocorram as mudanças que se observam ao nível da simples redução de sintomas agudos como ansiedade e depressão, como alterações mais profundas e duradouras da personalidade.

Se a maioria dá importância às técnicas específicas utilizadas como fatores de modificação, outras, entretanto propõem que o principal responsável é um conjunto de fatores comuns a todas as psicoterapias e que podem ou não estar presentes na relação humana especial estabelecida nestes tratamentos.

O tratamento psicoterápico oferece ao paciente a oportunidade de desabafar os afetos e sentimentos, de aceitá-los e de se dar conta de que é possível experimentá-los sem a necessidade de ações simultâneas. Através destas experiências de expressão e de controle, tem a chance de novas aprendizagens e de aceitação destes comportamentos afetivos de sua vida psíquica.

Em geral qualquer pessoa tem probabilidade de manifestar algum grau de mau funcionamento em cada fase do ciclo de amadurecimento. Assim como, cada pessoa tem a probabilidade demanifestar uma capacidade de funcionamento latente em cada fase que, bem escondida, sobrevive sem danos.

E é esta capacidade latente que torna a terapia possível, pois é com a saúde do paciente que o terapeuta trabalha para superar a doença. Sem ela nos afogaríamos em patologia, porquenenhum terapeuta pode trazer a saúde a uma pessoa que não ofereça nada além de resistência.

Referências:

Cordioli, A.V.: “Como atuam as psicoterapias” in Psicoterapias: Abordagens atuais. Porto Alegre, Artes Médicas, 1993, cap 2, pags 18-29.

Boadella, D. “Tensão e estrutura do caráter Uma síntese de conceitos”, baseado no trabalho distribuído no Travistock Institute of Human Relation em Londres, 18 de janeiro de 1974.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Eu quero mudar! Será??


Muitas pessoas dizem que querem mudanças, afirmam que estão cansadas da maneira que vivem, chegam a pensar que mudando de trabalho, ou de casa, ou de cidade, ou de parceiro e/ou a si mesmos a felicidade alcançarão. Então eu pergunto: Será que as pessoas realmente estão interessadas em mudar?
Mudanças são necessárias para o crescimento, independente da área da vida, mas o que envolve uma mudança?
O abandono, o desapego, deixar o lugar que está hoje e ir em direção a uma nova posição, sem olhar para o que ficou para trás, são tarefas nada fáceis e muito incômodas, pois não estamos habituados a dar valor ao que não podemos ver.
Nós seres humanos buscamos estabilidade, o conforto da mesmice, a ausência das mudanças, esta posição nos gera menos desconforto e angústia. Mas o que fazer então?
Busque ter consciência dos seus sentimentos, nos momentos de mudanças o medo torna-se muito influente e interfere na capacidade de se libertar do que já passou/acabou.
Aceite que todas as coisas terminam no momento certo e todas as coisas começam no devido tempo.
Tornar-se consciente das emoções e dos sentimentos significa viver plenamente o presente, sem viver prisioneiro da ansiedade, pois o amanhã não podemos controlar. E é claro que tornar-se consciente não é algo que acordamos e decidimos "hoje eu sou mais consciente". Na verdade é um processo, uma jornada que nos leva a um exame de nossos hábitos, comportamentos, atitudes e pensamentos quase que diariamente, pois estamos sujeitos a eventos que questionam nosso entendimento.
Temos de nos reconstruir de dentro para fora, um desafio para toda a vida que nos possibilitará ver o poder emitido por uma psique sã.
Esse texto é uma reflexão de trechos do livro Anatomia do espírito de Caroline Myss.
Envie suas dúvidas ou faça seus comentários!


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Quem faz psicoterapia é "louco" ?





Muitas pessoas acreditam que quem procura um psicólogo é “louco” ou um “fraco”, geralmente as pessoas olham assustadas e ficam temerosas ao saberem que uma pessoa que trabalha, estuda, tem família, aparentemente “normal” vai a um psicólogo.

Procurar ajuda psicológica é um ato de coragem e crescimento pessoal, traz descobertas impressionantes de si mesmo.

Infelizmente a maioria das pessoas acreditam que “ser forte” é não pedir ajuda, não demonstrar sentimentos, não falar e/ou pensar sobre isso, isso é um grande engano!

A psicoterapia é eficiente quando a pessoa, sem ameaças ou imposição de pessoas próximas, decide que quer participar. A psicoterapia é um processo dinâmico e quem define os rumos, conteúdos e o ritmo é a própria pessoa, sem pressões. É o momento que se olhará para si, sem medo do julgamento, sem ser certo ou errado, apenas se descobrir.

Agora quem precisa ir?

A pessoa que sente que está difícil de lidar com as situações, emoções e/ou parece não entender como resolver esse aparente “caos”.

Se você conhece alguém que precisa converse com calma com ela, mas não intimide ou ameace, pois a psicoterapia não terá resultados se a própria pessoa não querer.

Se você se identifica envie um e-mail ou agende um horário conosco podemos esclarecer mais dúvidas.  Este canal é para você!

Camila Balio (11) 7346-8413 (vivo)  e  
Ana Breguedo (11) 8306-4597 (tim)




quinta-feira, 29 de março de 2012

Psicoterapia



O que é psicoterapia?

É um processo terapêutico conduzido por um psicólogo que ajuda na promoção do auto conhecimento do cliente que busca esta ferramenta clínica.

Muitas pessoas se incomodam com a possibilidade de procurar um profissional capacitado para auxiliar na reflexão dos comportamentos e emoções que por algum motivo as incomodam e/ou atrapalham no desempenho profissional e social.

A psicoterapia pode proporcionar, caso a pessoa esteja disposta, a olhar para si, a realizar uma viagem interior, utilizando da observação e da reflexão de seus comportamentos, sonhos, discursos, acontecimentos cotidianos do passado, do presente e de seus projetos futuros.

Esta jornada será feita com o acompanhamento de um psicólogo que estará presente para acolher, somar, confrontar e refletir com o cliente.

Este espaço está aberto para perguntas e dúvidas sobre psicoterapia, mande um e-mail ou agende um horário conosco.

E-mail: psicoevoce@gmail.com

Ana Breguedo (11) 8306-4597 tim         Camila Balio (11) 7346-8413 vivo